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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
Quando soube que ia ter um rapaz tive que me reinventar, tudo porque o que é de menina é estupidamente vasto e fofinho. O mundo côr de rosa é infinito e sempre fui super girly... Nos primeiros quatro meses da gravidez, enquanto não sabia o sexo do bébé, revivi toda a minha infância com a mesma excitação de quando tinha sete anos. E todas as minhas atenções viravam-se para o mundo das meninas. Aliás eu achava que ia ter uma menina.
Quando soube que vinha um pilinhas por aí fora tive de me orientar.
O mundo dos meninos é muito mais básico, económico e muito prático e o que parecia ser super chato e monótono passou a ser mega original e divertido. Já não dou abébias ao mundo das princesas e aos mil e quinhentos acessórios e tudo o que é cor de rosa.
No entanto, uma pessoa gosta de preparar as coisas, de tornar o prático estéticamente bonito, de por as coisas básicas fofinhas, de dar o cunho da mãe.
Lá estive a preparar a mala para a maternidade (m-e-d-o) com todos os pormenores, o que me deu um prazer enorme.
Tirei fotos para a posteridade, para mostrar ao pequeno ananás JM toda a preparação da sua chegada e só pensava que se fosse uma menina daqui a uns doze, treze anos iria deliciar-se com as fotos, iria perguntar onde guardei as roupinhas, iria sonhar com todos estes preparativos, iria achar que a sua mãe é a mais espetacular de sempre.
Com o rapaz, imagino-me a mostrar-lhe as fotos depois do o ter chamado mil vezes tentando prender-lhe um minuto da sua atenção, de lágrima no olho, com o coração cheio de saudade e a probabilidade que venha uma resposta assim...
" Ehhh tanta paneleirice..."
É muito provável!!! Mas não faz mal porque vais ser um gostosooooo... Aliás, já és!!
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