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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
Como era de esperar fui convidado para o baptizado do filho do Quaresma.
Mandou-me um convite em tons de prateado a pedir a confirmação. Falei com a minha mãe e disse-lhe que gostava de ir e que caso não fosse o Quaresma tatuava a terceira lágrima.
A minha mãe disse logo:
" Claro que vamos, não se quer tamanha desgraça."
Isto de viajar é cá uma azáfama e nem sempre é como queremos. Os voos estavam todos cheios e só conseguimos lugar na segunda-feira. Nunca pensei que fosse um problema chegar um dia após o dito baptismo, afinal é ou não é uma festa de ciganos?!
Chegamos na segunda-feira à tarde ao recinto da festa e qual não foi o nosso espanto??
Ninguém na festa, deserto...
O préstimo é virem dizer que são ciganos, que passaram muito, que foram muito pobres ,mas quando se trata de seguir as tradições e fazerem festas de quatro dias, ah e tal que já não se usa, que agora somos vips e não tocamos guitarras nem cantamos o jovi jová.
Lá nos fomos embora com as marmitas vazias, com os "carracoles" de princesa de minha mãe escangalhados, mas também a minha mãe disse-me:
" Eh não vais chorar?! O que não falta é baptizados para ir e já que estamos por cá vamos mas é aproveitar o sol da capital e dar uns bons passeios."
Isto tudo para dizer que estamos a passear pela capital, ou melhor, a destilar pela capital.
Está tanto tanto calor que mal podemos sair de casa. Procuramos os jardins e as horas de menos calor para pormos os canelos de fora.
De qualquer forma, tem sido tão bom estes dias de verão em plena cidade.
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