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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
Hoje foi a festa de natal do colégio. Um festão com pompa e circunstância, com direito a cortina de palco e comes e bebes a perder de vista.
Estava tão ansiosa por ver a prestação do meu filho de dez meses e também tão nervosa por ele. Só pedia a nosso senhor " ai santíssimo que ele não se engasgue, que ele não caia em palco. Ajude-o a soltar o artista que ele carrega dentro de si. "
O espetáculo começou com ele a cantar o Allelujah em inglês e depois em latim e depois em árabe. De seguida, dançou de meia e sabrina branca o lago dos cisnes e no final fechou o espetáculo em apoteose total com uma genial declamação do poema "Chove. É dia de Natal" de Fernando Pessoa.
...
Como diz o outro " ow, isso é veríssimo"
"Veríssimo, Veríssimo" foi ele ter estado o espetáculo todo de boca aberta com a cabeça encaixada no pescocinho de tartaruga das Galápagos com um laço prateado agrafado à camisa (ele era um presente de natal), laço comprado nos chineses que largava purpurinas tóxicas. Tanta purpurina que eu aposto o que quiserem que amanhã ele caga prateado. E mesmo assim nós, pais achamos que ele esteve fantástico!!
Os olhos dos pais são fantásticos, não são?!
E ainda bem que são...
Amanhã aproveito e digo " vês João Maria és tão fantástico, mas tão fantástico, mas tão fantástico que até o teu cócó é de prata...
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