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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
Que fim-de-semana gostoooso!!
Este fim-de-semana foi de dar o canelo de manhã à noite.
Aproveitamos o facto de sermos uma família madrugadora, obra do "piqueno" pineapple e fomos a banhos. Fomos ao eterno paraíso, ao meu paraíso.
Já ouviram falar em lugares mágicos?! Eles existem, lugares que fazem parte de nós, este é para além de especial. Chama-se Caloura!!
Não é só meu, é o espaço mágico de tantas gerações, aqui aprendemos a nadar, aqui saboreávamos o que era a verdadeira liberdade, a verdadeira amizade, o ponto de encontro da alegria e felicidade. Ainda hoje, passados quase trinta e cinco anos, sinto um prazer tão grande, um sentimento de satisfação plena em pisar aquele pontão, em seguir até ao farol e olhar o mar.
Quando morrer, fica aqui dito, quando morrer quero ser cremada e que as minhas cinzas sejam espalhadas por este lugar mágico, mas pela vossa rica saúde, quem estiver incumbido desta tão nobre tarefa tenha a noção que terá de ser em mar alto, num barco. É que se mandarem as cinzas do farol, ainda vem um pé de vento e eu vou parar à esplanada, ainda vou parar a uma dentuça postiça de alguém que pediu um atum mal passado. É que ser comida depois de morta é obra!!!
Este fim-de-semana fiquei tão feliz por ver que agora é o meu gordo mais fofo que tira partido do lugar mágico da mãe.
Ele gostava da água, mas foi este fim-de-semana que vimos que ele transformou-se num Little golfinho.
Depois do impacto da água fria lá esbanjou ele sorrisos.
Em breve lá estará ele a acordar nervoso com tanto objectivo a cumprir. Nadar com braçadeiras, depois só com uma, depois o mar, depois mergulhos e saltos, da primeira, da segunda, da terceira escada e por fim saltar do farol.
Era assim a minha felicidade, desafiar-me constantemente, até os beiços ficarem roxos e não ter controlo do corpo de tanto frio. Precisavamos só de cinco minutos de descanso, de cinco minutos na pedra negra de basalto, na pedra quente e com as marcas das pedras no corpo voltávamos aos saltos, às correrias, mergulhos e amonas.
Saudades...
Quando chegas às nove da manhã e deparas-te com esta beleza passa-te logo a neura de madrugadora à força.
Enquanto uma grande percentagem da população dorme ainda com ganchos na cabeça e purpurina nos olhos, destila álcool por todos os poros e nem se lembra de como chegaram a casa, nós vamos para a cama às dez da noite mas temos a benesse de chegar num sábado de manhã e não haver vivalma... Ahhh benditas festas de verão!!
Mais tarde para a felicidade ser plena junta-se a nós tios, primos e padrinhos prontos para banhos em conjunto.
Pronto, a isto chama-se felicidade!!
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