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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
O pai foi tratar da sua vida e ficamos nós prontos para andar neste mundo mega urbano.
Estamos numa nano casa no príncipe real, casa com escadas numa rua inclinada de calçada portuguesa.
Objectivo do dia: não malhar com o focinho e deixar intacta a dentuça.
Viemos tomar o pequeno almoço num sítio super mega gay, logo super in com pessoas super alternativas. Todos lumbersexuais com o calção de ganga justo de virola para cima, t-shirt manga cava, de sacola ao ombro e claro, barba, muita barba.
A maior parte pedaços do mau caminho, giros, mas que te olham em tom altivo e com ar condescendente, como se fosses uma pirosa do piorio.
A verdade é que os fregueses cá da zona são todos estrangeiros e por isso ninguém achou estranho quando vociferei um "pintxa tua mã" ao ver o preço dos detox. Pressinto que me devem achar italiana devido à enorme sensualidade inata que emana do meu corpo.
O tasco chama-se TEASE, decorado em tons de vintage chic com uma ementa saudável e deliciosa. O empregado gay, um gay alternativo de pircing e franja acima das sobrancelhas. Calções e camisa às flores de manga cava a queixar-se compulsivamente do calor. A empregada gira vestida em tons de casual chic, com ar de quem devora cinema alternativo e festivais de verão.
Estávamos em modo tia Anita. A tia Anita adora sentar-se e olhar as pessoas, decifrar-lhes a vida, o dia e passa horas nisto. A ouvir e a ver as pessoas e nós também. Ver o mundo com olhos doces e humor apimentado e se possível a molhar o bico numa ou outra eguaria.
Quando dei por mim já era hora de almoço e o rapaz transpirava a fio... Está um calor marroquino e caraças ninguém aguenta.
Lá fomos para casa abrir as janelas todas e esperar que aparecesse um vento encanado para alegrar as nossas almas.
Voltamos à praça das flores depois das 18h, até lá não há corpo que aguente tanto calor.
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