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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
Já cá estamos. A viagem foi boa e portamo-nos todos muito bem. Vai uma salva de palmas para a família pineapple!!
Por incrível que pareça a mãe foi a que mais stressou. No dia antes da viagem estava uma pilha de nervos. E quem é que paga as favas, quem é?
Não "é ê" que ainda só tenho quatro meses. É o paaai que tem idade para levar com as favas e com muito mais. Também, aprendesse a estar calado, ganhava mais. Cá eu, quando vejo que a coisa está feia finjo-me de tolinho, finjo-me de surdo mudo e fico para aqui quieto que nem quatro meses de idade.
É verdade stressei mais do que o habitual e eu passo a explicar.
Ponto número um, odeio preparar malas de viagem.
Ponto número dois não sei preparar malas de viagem.
Ponto número três, não sei preparar malas de viagem para bébés.
Ponto número quatro, isto dá muito trabalho.
Ponto número cinco, não gosto de andar de avião.
Ponto número seis, não fazia a mínima ideia de como o meu filho iria portar-se dentro de um avião. É como aqueles donos de cães de raça perigosa que dizem que o cão é muito mansinho e que não faz mal a ninguém até que aparece outro cão e aiiii que não trouxe o açaime. É como o meu ananás "pikinino", ele é um santo, é um fofinho, é um gostoso mas também dá-lhe a breca e eu sei lá se a breca não aparece quando estivermos confinados a um espaço fechado sem campainhas para parar na próxima paragem, com centenas de olhos prontos a julgarem uma mãe por ter trazido uma nisca de gente viajar?!
E se lhe dá cólicas no meio do voo. E se fica com dores de ouvidos e se e se e se???
Ponto número sete o pai da criança causa-me stress crónico.
O pai por incrível que pareça estava zen, com tempo de sobra para fazer tudo o que tinha planeado, utilizando a famosa frase do " calma, é preciso ter calma." Frase altamente inflamável para quem anda em modo " vai-te pó raio que ta parta".
Resumindo correu tudo muito bem e não havia necessidade dos nervos.
A viagem foi óptima, o pequenino foi óptimo e nem cólicas nem dor de ouvidos.
Ele está sempre super bem disposto como se vê por aqui. Chegou em modo eufórico a dar gritos de excitação e a rir-se desmesuradamente. Isto com as crianças nunca se percebe muito bem.
Às vezes ficam felizes com tão pouco e furiosos por nada. Associamos tamanha alegria aos milhões de estímulos, mas pode ser uma simples coincidência.
Não nos podia ter saído na rifa melhor menino...
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