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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
Uma das coisas que me deu muito prazer em fazer foi idealizar o quarto do bébé e decorá-lo.
Sempre gostei muito de decoração, de pequenos pormenores, de objectos com história, de significados e boas energias.
Uma divisão que seja agradável à vista acaba por nos dar uma sensação de bem estar, de nos transmitir boas energias...
Teu pai tem cabeça de tijolo e fazê-lo ver que nem tudo tem de ser super prático e funcional é uma trabalheira e mexe com o nervo da unha do pé esquerdo. No entanto, teu pai, é um ser domável, e lá vai cedendo. Por ele o quarto tinha um berço, trinta e dois aquecedores, tapete, armário cortinas e já está. O resto é para inglês ver e uma toliçada até porque a criança nem se apercebe...
Argumentos booooons e super válidos.
No verão, nas magníficas festas da Nossa Senhora dos Anjos, ainda na altura em que achava que iria ter uma menina encontrei esta carroça e apaixonei-me. Quando perguntei o preço e o senhor disse-me que custava 5 euros disse logo, sem exitar, que levava. 5 euros, toda feita à mão... Até era pecado não comprar e não faltava sobrinhos para a oferecer.
Afinal a carroça foi mesmo para o Pineapple... Era rapaz. Teria de decorar um quarto para rapaz e já tinha uma carroça.
Precisavamos de uma cómoda e depois de pesquisar o que havia no mercado apaixonei-me por esta que estava na casa da avó paterna.
A avó tinha a encontrado no lixo em pleno centro lisboeta. Recuperou-a e tornou-lhe nesta maravilha, perfeita para o pequenino.
O mote estava dado e agora era por mãos à obra e tornar o quarto o mais apetecível possível.
Tive e tenho a sorte de ter umas primas fantásticas que me emprestaram muito coisa, o berço foi uma delas e é tão bom olhar para ele e saber que já foi do Afonso, da Carlota e agora do João Maria.
Eu gosto de saber que aquele objeto, que os objetos que me rodeiam tem história, têm histórias.
Mas, o objecto mais arrojado, o que eu fiz questão de ter e a maioria das pessoas torceu o nariz foi o tapete.
Até eu, depois de o comprar e já ele estava a caminho das ilhas pus-me a pensar que se calhar tinha sido demais para um quarto de bébé. Até que... Tcharan... Amei o resultado final!!
Depois foi alinhar com pequenos objectos que me ofereceram, que comprei e que eu mesmo os fiz. Foi o caso dos frascos com as tampas de animais. Vá, idealizei e mandei o homem fazer.
A luz na parede foi da madrinha que a tinha lá em casa. Ficou perfeita no quarto por ter uma luz suave e ser, de facto, muito bonita.
A rena de baloiço foi no Ikea e o saco de papel foi encomendado a uma papelaria chamada Inédita que (tem página no facebook) envia para os Açores todos os seus produtos. A Dália é a proprietária e é um amor de pessoa. É ela própria que recebe os pedidos de encomendas e é a própria que os envia.
Tem produtos fantásticos e de vez em quando faz umas promoções que sempre que posso aproveito.
A caixa de letras que eu ADORO, também foi na papelaria Inédita e o cadeirão, super vintage, foi herdado da bisavó. Mais um objecto carregadissimo de história que se pudesse falar contava-nos histórias até adormecermos.
Os sapatos foram do pai e é o pai que está na foto.
Os frascos estão agora com cotonetes e algodões e outras pequenas coisas que são necessárias termos à mão , como o corta unhas, termómetro e cremes para pequenas mazelas.
Agora é um consolo lá estar e é aproveitar que daqui uns anos ele vai obrigar-me a decorar o quarto com colcha e cortinas de macacada de aspecto horroroso com cores horrorosas.
Enquanto puder será à minha maneira.
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