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A maternidade abordada em tom humorístico, no meio do Atlântico, por um casal em que a experiência neste mesmo assunto é nula. O objectivo é relativizar o difícil e complicado e rir, rir muito...
Uma mastitezinha para apimentar os dias e as noites que isto de ser mãe é uma pasmaceira.
Sacanas dos gajos que não sofrem nem um quarto do que uma mulher sofre...
A mãe natureza tem uma habilidade democrática a distribuir tarefas no que diz respeito à continuidade da espécie humana. Sim senhora, é à Coreia do Norte.
De um lado temos um ser que larga a sementinha, e para a largar toda a gente sabe como se faz e o quanto custa!!
Do outro temos quem carrega, quem dá à luz e quem alimenta. Entretanto, o da sementinha pode andar por este mundo fora a largar sementes e mais sementes que biologicamente não é tido nem achado.
Basicamente ficas que nem uma baleia, com mil e uma mazela, passas por uma coisa chamada de PARTO com uma outra coisa chamada de CONTRAÇÃO, sendo estas coisas consideradas como as piores dores existentes. A seguir levas pontos na chirica ou na barriga causando outras tantas dores.
Ao alimentar a cria de duas em duas horas, existindo, mesmo quem alimente de hora a hora, ficas com os mamilos gretados, com os mamilos em frida, ou então com uma mastitezinha que são dores de bradar aos céus.
E o da semente????
Cri cri, cri cri
Ah, vai para a Savana caçar búfalos e zebras.
Ah e tal, mas agora há uma pressão social para que o pai faça a sua parte, para que ajude nas tarefas da casa, mude a fralda, dê biberão, seja uma parte activa na educação dos filhos.
É verdade.
Cá em casa ninguém ajuda ninguém porque não há tarefas de uns e tarefas de outros. Aqui divide-se tarefas.
Ai que o meu marido ajuda-me imenso.
Ajuda?? Ajuda??
Quem ajuda são as avós, as tias, as irmãs e ajudam porque não é da obrigação delas ajudar.
Os senhores pais têm a obrigação de arrumar o que desarrumam, de limpar o que sujam, de educar o que meteram ao mundo. É a sua obrigação e não um favor que fazem à sua maravilhosa esposa.
E se é para distribuir medalhas que seja para os dois, que fazem e têm, exactamente, as mesmas tarefas.
Se já começa existir uma pressão social para eles, há uma pressão maior ainda para nós mulheres.
Já não basta seres uma óptima mãe e uma óptima dona de casa.
Agora temos de trazer dinheiro para casa, temos de ser excelentes mães, excelentes donas de casa, óptimas mulheres e amantes, boas profissionais e como se não bastasse, temos de ser magras, giras e inteligentes.
Se isto não é ter super poderes então não sei o que é que é.
Moral da história, se não fossem os sapatos, as malas e as bijuterias já tínhamos descartado esta coisa de ser mulher!!
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